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Em Belém, é grande a expectativa de quem vai conduzir a Tocha Olímpica

Foto: Uchôa Silva-Agência Belém
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Suzete Montalvão Fraiha, campeã Sul-Americana de Atletismo de 1976, está entre os ex-atletas escolhidos para conduzir a chama olímpica em Belém.

Com o espírito olímpico, de confraternização e união entre os povos, Belém está pronta para receber a Tocha Olímpica. O evento de revezamento da chama ocorre no próximo dia 15 de junho. O piloto paraense de kart, Oswaldo Ferreira de Souza Neto, há 21 anos sonhava com a oportunidade de conduzir o símbolo da competição mais antiga do mundo. “Era algo que eu via na tevê e achava muito distante de mim. Pensava que só atletas olímpicos pudessem conduzir a tocha, mas não. Não é mais sonho, agora é uma realidade”, comemora.

Oswaldo Ferreira Neto é uma das 162 pessoas responsáveis por conduzir a chama olímpica em Belém. Os condutores foram selecionados pelo Comitê Organizador dos Jogos e pelos patrocinadores oficiais do evento. Além do piloto, entre as pessoas escolhidas está o ex-jogador de futebol, Carlos Alberto da Silva Cavalcanti, mais conhecido como Beto Paysandu, campeão paraense e titular do clube bicolor no histórico jogo contra o Peñarol de Montevidéu, há 51 anos.

 A felicidade é grande para Beto. Ele conta que não consegue descrever a emoção que sente com a oportunidade de conduzir o Fogo Olímpico. “Eu nem consigo expressar o que estou sentindo nesse momento. Sei que estou muito feliz e agradecido. Sou apenas um representante e tenho certeza que vou corresponder positivamente a uma geração, não só do clube que faço parte, mas de todos os torcedores do Pará”, acredita.

Emocionado, Carlos Alberto lembra, ainda, das vitórias obtidas enquanto jogador. “No esporte eu tive muitas vitórias, contra o Peñarol foi só uma de várias. Até hoje as pessoas dizem que eu sou um craque, eu não me vejo assim, mas aceito e fico orgulhoso. Sei que fiz e faço o que amo de verdade e é isso que me motiva. Agora vou receber mais essa vitória, vou conduzir a Tocha Olímpica”, diz ele.

Outra campeã do esporte paraense também foi escolhida para carregar o Fogo. Trata-se da ex-atleta Suzete Montalvão Frahia que, em 1976, competiu pela primeira vez e foi campeã Sul-Americana. São mais de 40 anos dedicados ao esporte e, até hoje, ela é a única corredora do Estado a disputar uma Olimpíada. “Para mim, ser escolhida representa, primeiramente, um reconhecimento da população e da sociedade com o meu trabalho. De alguma forma quando eu estiver conduzindo a tocha vai ser como se eu estivesse trazendo comigo todas as pessoas da nossa cidade”, acredita.

Atualmente a ex-atleta dedica-se a descobrir e treinar novos talentos que sonham em também ser vencedores dentro e fora do estádio. Foi assim com o campeão paralímpico mundial de atletismo, Alan Fonteles, descoberto por Suzete em 2000. “Quando encerrei minha carreira de atleta eu pensei, como professora, que era hora de dar as oportunidades que eu tive para que outras pessoas pudessem realizar os seus sonhos. Por isso quando sinto vontade de parar, olho para os meus alunos e penso que eles merecem ter as mesmas chances que eu tive”.

A Tocha Olímpica passará por mais de 300 cidades do Brasil até chegar ao estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, dia 5 de agosto, quando o último condutor acenderá a pira olímpica na cerimônia de abertura dos jogos.

Trajeto em Belém

É previsto que cada condutor percorra 200m do percurso de 32 km. A saída do revezamento da Chama Olímpica vai ser do portão B1, do estádio Mangueirão, seguindo pelas avenidas Augusto Montenegro, Almirante Barroso, Dr. Freitas, Senador Lemos, Júlio César, Brigadeiro Protásio e Duque de Caxias, onde haverá uma parada técnica no Santuário de Fátima.  
De lá, o revezamento segue até o Shopping Boulevard, onde haverá uma parada de 17 minutos. Após este tempo, a tocha será conduzida para a Basílica Santuário de Nazaré, onde receberá uma benção. Para finalizar, às 19h, o fogo olímpico será conduzido até o Portal da Amazônia.

*Colaboração: Jean Coutinho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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